quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Erros reabrem a discussão da profissionalização dos árbitros no Brasil

Dirigentes, jogadores e os próprios árbitros esperam definição e melhorias para a arbitragem brasileira

 










Os inúmeros erros e equívocos da arbitragem fizeram dirigentes e jogadores repensarem a profissionalização do árbitro no futebol brasileiro. O debate reaparece e pressiona a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as federações e os sindicados dos árbitros a tomarem partido da situação. Um projeto de lei que trata do assunto tramita no congresso desde 2002 (6.405 de 2002 e 6.212 de 2005), mas sem prazo para ser votado e nem indícios de que será aprovado. Enquanto isto, os árbitros sofrem pressão dos clubes e dirigentes, e o futebol brasileiro recebe críticas e mais críticas.
“Acho que a preparação do árbitro é que tem que ser profissionalizada. Eu não vejo hoje com a dinâmica do futebol, com o avanço tecnológico do futebol e da preparação dos jogadores, por exemplo, isso no quadro de arbitragem A impressão é de que o árbitro ainda está na época do polichinelo, o que eu fazia  na minha época de colégio. Não estão preparando os árbitros para a velocidade do futebol, para a exigência física e de percepção”, opinou o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br.
Pentacampeão mundial e com anos de futebol brasileiro na bagagem, o goleiro Marcos também acredita que o árbitro foi o que menos evoluiu no futebol moderno, especialmente no Brasil.
“Tanta coisa melhorou no futebol, então temos que evoluir na arbitragem também. Tem que profissionalizar os árbitros, porque será melhor para eles e para nós, jogadores, também”, comentou.
Representante do Brasil nas últimas três Copas do Mundo, o árbitro Carlos Eugênio Simon tem voz para poder pleitear melhorias na arbitragem brasileira. Prestes a encerrar a carreira, o gaúcho seguirá levando a bandeira da profissionalização da classe.

“O futebol já faz tempo virou um grande negócio e o árbitro continua ‘amador’. Sempre defendi e continuarei a defender a profissionalização da arbitragem nacional”, declarou Simon.
Fonte: justicadesportiva




Nenhum comentário:

Postar um comentário